Aulas do segundo semestre
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Aulas do segundo semestre
O Indivíduo e a Sociedade Moderna
O que é o indivíduo?
O indivíduo não é uma representação universal, mas uma construção da sociedade moderna, ou seja, um conceito.
O conceito de indivíduo – que pode variar em suas especificidades a depender da corrente teórica que pertence o autor que o estuda– está determinado por uma visão do ator social como sendo um ser singular, único. O conceito surge como modo explicativo das relações entre os atores sociais, a partir da Idade Moderna no séc. XV.
A Idade Moderna é um momento da história do Ocidente que marca a transição do feudalismo para o capitalismo, vai do séc. XV à Revolução Francesa de 1789. Seus processos históricos fundamentais toda transição que altera as relações do mundo feudal como: as Cruzadas, a Reforma Protestante, a Burguesia, as Grandes Navegações, a Impressa, o Renascimento e as Revoluções Burguesas.
O surgimento da Burguesia como classe social é fundamental para a construção do conceito de indivíduo e, quanto mais a Burguesia se alça ao posto de classe dominante, mais ela altera as relações sociais e mais o indivíduo se torna sine qua non em relação à sociedade.
O Contratualismo
O processo histórico de transformações nas relações do mundo Ocidental (Europa) que marcam a transição do feudalismo para o capitalismo, e da chamada sociedade medieval para a sociedade moderna tem como vimos a constituição do conceito de indivíduo como um dos seus elementos centrais. Quanto mais as transformações se dão no sentido de fortalecer a visão de mundo secular burguesa em detrimento da forma de pensar essencialmente religiosa da idade medieval, mais os estudos da sociedade se tornam mais profundos e profícuos. Se em um primeiro momento temos a filosofia de Tomas Morus e Nicolau Maquiavel. Em um segundo momento já no chamado Iluminismo o que vai permear o estudo das relações sociais é um ramo da filosofia chamado Contratualismo onde se destaca a visão de três grandes autores, Tomas Hobbes, John Locke e Jean Jaques Rousseau.
O que une a visão destes três autores é a ideia de um contrato social como sistema que determina a formação da sociedade, onde os indivíduos renegam seus direitos e formas de vida no chamado estado de natureza, para o bom convívio em sociedade. Porém se a ideia de contrato os une a maneira como cada autor entende a natureza humana e, consequentemente, o contrato e suas implicações na formação da estrutura social, fora bem diferente e, determinado pela experiência histórica de cada autor.
Tomas Hobbes
Tomas Hobbes nasceu em 5 de abril de 1588 e morreu dia, 4 de dezembro de 1679) foi um matemático, teórico político, e filósofo inglês, autor de Leviatã (1651) e Do cidadão (1651).
Hobbes fora impactado por dois processos históricos impares do séc. XVII, o absolutismo que teve seu maior apogeu na figura de Luís XIV na França, onde ainda que Hobbes tenha vivido na França antes de Luís XIV foi muito impactado pela formação dos Estados Absolutistas, e outro grande processo histórico que marca a vida de Hobbes é a Revolução Inglesa (1640 – 1689).
Estes dois processos históricos levam Hobbes a escrever Leviatã, onde a visão do poder absoluto do monarca é sine qua non. Para Hobbes os homens em estado de natureza são maus – “o homem é o lobo do homem” – e estão sujeitos a todas as atrocidades possíveis, como guerras, vinganças, imoralidades, assassinatos e apenas a formação de um corpo social forte poderia evitar este processo de degradação humana. A chave para isso estava em Leviatã, um monstro mitológico formado por diversos homens, para Hobbes esta era sua representação perfeita do Estado, onde através do contrato social os homens instituíam uma sociedade governada por leis rígidas e um governante absoluto e, deste modo superava os problemas da vida em estado de natureza.
O que é o indivíduo?
O indivíduo não é uma representação universal, mas uma construção da sociedade moderna, ou seja, um conceito.
O conceito de indivíduo – que pode variar em suas especificidades a depender da corrente teórica que pertence o autor que o estuda– está determinado por uma visão do ator social como sendo um ser singular, único. O conceito surge como modo explicativo das relações entre os atores sociais, a partir da Idade Moderna no séc. XV.
A Idade Moderna é um momento da história do Ocidente que marca a transição do feudalismo para o capitalismo, vai do séc. XV à Revolução Francesa de 1789. Seus processos históricos fundamentais toda transição que altera as relações do mundo feudal como: as Cruzadas, a Reforma Protestante, a Burguesia, as Grandes Navegações, a Impressa, o Renascimento e as Revoluções Burguesas.
O surgimento da Burguesia como classe social é fundamental para a construção do conceito de indivíduo e, quanto mais a Burguesia se alça ao posto de classe dominante, mais ela altera as relações sociais e mais o indivíduo se torna sine qua non em relação à sociedade.
O Contratualismo
O processo histórico de transformações nas relações do mundo Ocidental (Europa) que marcam a transição do feudalismo para o capitalismo, e da chamada sociedade medieval para a sociedade moderna tem como vimos a constituição do conceito de indivíduo como um dos seus elementos centrais. Quanto mais as transformações se dão no sentido de fortalecer a visão de mundo secular burguesa em detrimento da forma de pensar essencialmente religiosa da idade medieval, mais os estudos da sociedade se tornam mais profundos e profícuos. Se em um primeiro momento temos a filosofia de Tomas Morus e Nicolau Maquiavel. Em um segundo momento já no chamado Iluminismo o que vai permear o estudo das relações sociais é um ramo da filosofia chamado Contratualismo onde se destaca a visão de três grandes autores, Tomas Hobbes, John Locke e Jean Jaques Rousseau.
O que une a visão destes três autores é a ideia de um contrato social como sistema que determina a formação da sociedade, onde os indivíduos renegam seus direitos e formas de vida no chamado estado de natureza, para o bom convívio em sociedade. Porém se a ideia de contrato os une a maneira como cada autor entende a natureza humana e, consequentemente, o contrato e suas implicações na formação da estrutura social, fora bem diferente e, determinado pela experiência histórica de cada autor.
Tomas Hobbes
Tomas Hobbes nasceu em 5 de abril de 1588 e morreu dia, 4 de dezembro de 1679) foi um matemático, teórico político, e filósofo inglês, autor de Leviatã (1651) e Do cidadão (1651).
Hobbes fora impactado por dois processos históricos impares do séc. XVII, o absolutismo que teve seu maior apogeu na figura de Luís XIV na França, onde ainda que Hobbes tenha vivido na França antes de Luís XIV foi muito impactado pela formação dos Estados Absolutistas, e outro grande processo histórico que marca a vida de Hobbes é a Revolução Inglesa (1640 – 1689).
Estes dois processos históricos levam Hobbes a escrever Leviatã, onde a visão do poder absoluto do monarca é sine qua non. Para Hobbes os homens em estado de natureza são maus – “o homem é o lobo do homem” – e estão sujeitos a todas as atrocidades possíveis, como guerras, vinganças, imoralidades, assassinatos e apenas a formação de um corpo social forte poderia evitar este processo de degradação humana. A chave para isso estava em Leviatã, um monstro mitológico formado por diversos homens, para Hobbes esta era sua representação perfeita do Estado, onde através do contrato social os homens instituíam uma sociedade governada por leis rígidas e um governante absoluto e, deste modo superava os problemas da vida em estado de natureza.
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